12 de jan. de 2014

Nos enredos do sexo: Prostituição

A prostituição é comum em muitas sociedades, para não dizer todas. No Brasil isso não é diferente. Por aqui, a atividade não é crime, ao contrário de promovê-la, mas em outros lugares, como na Holanda, a prostituição é legalizada, vista como uma profissão normal. 

O sexo fácil, obtido em troca de dinheiro, mostra a fragilidade moral do homem. A visão de uma suposta normalidade por trás desta realidade mostra a ignorância moral do homem.

Considero dois tipos de prostituição: a direta e a indireta. A direta é a que você conhece amplamente. A indireta você conhece mais ainda, talvez conviva, mas não percebe: mulheres e homens que trocam indiretamente o que acontece diretamente na prostituição. Bebidas, piscina, objetos de luxo, até mesmo caronas. Tudo vale na conveniência de saber conquistar usando a eroticidade

O corpo não nos pertence, isso é ilusão. É um empréstimo para qual prestamos sérias contas ao desencarnar. Usá-lo em desequilíbrio com as forças criativas, isto é, com a sexualidade, barganhando conforto material e luxo é uma decadência.

Já tive a oportunidade de ver espíritos de prostitutas seriamente arrependidos, e não encontro palavras para descrever o desespero de tais.  Não nos cabe julgar e sim entender. Entender o porquê da prostituição ser algo errado, entender o porquê disso ferir os objetivos de nossa evolução. 

Enquanto não aceitarmos que sexo precisa de equilíbrio, este não vindo de uma falsa castidade, mas sim de respeito a si mesmo e ao outro, e que todo impulso de nos degradarmos gera consequências, estaremos errantes, desequilibrados. Quanto maior a consciência, maior o estado de culpa.

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