12 de dez. de 2013

Egoísmo e vida futura

O egoísmo e orgulho são as piores chagas do homem, as mais enraizadas e, portanto, difíceis de serem extirpadas. Contudo, como o Espiritismo pode ajudar para que a sociedade tenha real mais fraternidade e igualdade? 

Em Obras Póstumas, Allan Kardec coloca a importância da compreensão da vida futura, para respondermos à questão acima. O homem egoísta quer tudo para si, pensa exclusivamente em sua satisfação, menosprezando os outros. Resultado de um complexo que coloca a si mesmo como superior,  o homem exalta a sua personalidade, criando a vaidade. 

Pensa-se em mudar o sistema, mas não se pensa em mudar os cidadãos. Quem faz a sociedade somos nós. Nós devemos mudar para transformamos a sociedade, não o inverso. No individualismo promovido atualmente, muitos chegaram a um estágio de egoísmo desesperador - desesperado para consumir uma felicidade que não existe e nem existirá deste jeito. O caos dentro de uma aparente ordem. Caos incompreendido pelos médicos unilaterais. 

O egoísmo devastador ainda é maior que a humildade cristã. Infelizmente, essa afirmação é constada pela realidade deficiente do planeta. Entretanto, o próprio Codificador já alertara que não são tão poucos os humildes e abnegados, mas os próprios intrinsecamente egoístas se fazem aparecer mais, dando a entender que são absoluta maioria.

Quando o homem tem conhecimento de que a vida terrestre é passageira, um curto período de sua eternidade, não concentra sua atenção para os prazeres igualmente efêmeros da vida. Tem noção da grandiosidade do Universo e de si mesmo, caminhando para adquirir os valores cristãos que todos, cedo ou tarde, com dor ou amor, desenvolveremos. 

O indivíduo de hoje é resultado de inumeráveis existências corpóreas, em que, muitas vezes, ainda se crê centro do mundo. Ah, como repetimos os mesmos erros há milênios! Para mudarmos isso, horizontes devem ser dilatados. Acreditemos, sobretudo, em Deus, tendo como guia e modelo Jesus. Então, tenhamos sincero esforço para que o egoísmo míngue em nosso interior.

A vida continua, evidenciando felicidades inacessíveis ao materialista, que apenas quer os prazeres terrenos. A imortalidade é o princípio do espírito, fazendo-o mirar ideias ideais que desprendem seu personalismo canceroso. Por isso, propaguemos, ao nosso íntimo e aos próximos, o sincero entendimento destas verdades! 

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