4 de dez. de 2013

Alimentação: desperdício e aumento populacional

Recentemente, ao ler o livro Inferno, do escritor Dan Brown, voltei a refletir sobre o aumento populacional. O Espiritismo, desde O Livro dos Espíritos, no século XIX, garante que a Terra não terá uma população maior do que comporta.

 687. Se a população seguir sempre a progressão constante que vemos, chegará um momento em que ela se tornará excessiva na Terra? — Não. Deus a isso provê, mantendo sempre o equilíbrio. Ele nada faz de inútil. O homem, que só vê um ângulo do quadro da Natureza, não pode julgar da harmonia do conjunto.

A população do globo tende a crescer por mais um tempo; isso dará às sociedades desafios e logísticas a serem realizados, nada, entretanto, apocalíptico, como teorizou Thomas Malthus. A fome no mundo não é questão de produção, é questão de racionalização. Um dos aspectos desta racionalização que abordarei é o desperdício.

Racionalizar é organizar, tornar mais eficaz, o que já acontece muito para a energia elétrica e o uso da água, existe essa preocupação. Quando se trata de comida, a relevância cai profundamente... Um terço da produção alimentícia anual é desperdiçada. Ninguém aproveita. 33,3% no lixo, e nossas casas, não raro, contribuem para a estatística. As sobras estão nas mesas; a fome, no mundo.

''É assim que o leite a desperdiçar-se, na mesa, é a migalha de alimento que sonegas à criancinha órfã de pão [...] Por isso mesmo, é pelo supérfluo acumulado em vão que começam todos os nossos desacertos perante a Bênção Divina. Formações miasmáticas invadem-te o lar pelos frutos apodrecidos que recusas à fome dos semelhantes...'' Trecho do livro Religião dos Espíritos

Da produção ao consumo, a comida no planeta pode ser muito mais aproveitada do que é. Contribuamos com a nossa parte, e trabalhemos para que vindouras reformas sejam estabelecidas nos padrões culturais da alimentação humana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário