22 de ago. de 2015

Cuidado com o entretenimento

Esta é a fase da Humanidade em que mais há entretenimento. Para todos os gostos, para todas as artes. Não considero isso algo negativo, depende de como você ''administra''. Conheço pessoas que estão sempre se prejudicando por darem mais atenção a séries de televisão e filmes do que outros compromissos. Neste caso, a distração é seriamente nociva.  E é disso que tratarei.

Vejo diversas críticas à televisão. Ideias radicais. Entretanto, o olhar que tomo para a ''caixa'' é algo relativo.  Passar o domingo em frente ao sofá assistindo à programação da Globo é desperdiçar um dia inteiro, mas não quer dizer que qualquer coisa de qualquer canal é ruim, você quem decide isso, tem a consciência e o discernimento para tal, é só não ter preguiça de raciocinar.

Sem dúvida, a mente fica embrutecida para quem só assiste e consome opiniões, conceitos. A reflexão individual é dissipada pela influência gigantesca das mídias que assistem a todos diariamente. Considero este impacto o mais perverso do entretenimento. Ater o pensamento para coisas fúteis, banais e de interesse aos controladores dos meios de comunicação em massa (em suma, marcas e corporações).

Se você não for atento, sua encarnação será uma ilusão, jogo de irrealidades. A fantasia e a ficção jamais podem atrapalhar o senso real do homem, pensamentos muito maiores do que os próximos episódios da novela e sua série favorita devem ocupar a mente no dia a dia.

O entretenimento pode ser salutar. E também pode servir apenas para atrofiar a mente dos valores buscados pelo espírito. Dependerá de como você lida e interpreta os conteúdos culturais (ou não) oferecidos pela televisão, indústria cinematográfica, literária, etc.

Lembre-se do conselho de Paulo de Tarso: ''Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm'', conselho este tão amplo que aqui é apenas um dos âmbitos em que ele se encaixa.

[Originalmente publicado em 14/11/13 e atualizado em 22/08/15.]

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